Taxonomia
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Felidae
Nome vulgar: lince-ibérico
Nome científico: Lynx pardinus (Temminck, 1827)
Requisitos alimentares
De entre das presas disponíveis nos habitats mediterrânicos da Península Ibérica, o lince-ibérico seleciona fortemente o coelho-bravo que constitui entre 80% a 100% da sua alimentação. Esta elevada percentagem varia muito pouco entre áreas geográficas e entre as estações do ano. As necessidades energéticas de um lince-ibérico adulto variam entre 600 kcal a 1000 kcal, o que corresponde aproximadamente à energia contida num coelho-bravo adulto. Uma fêmea com duas crias necessitará de caçar cerca de 3 coelhos por dia. A partir destes dados calcula-se que a densidade mínima de coelho para permitir a reprodução do lince será de cerca de 4 indivíduos/hectare.
Outros vertebrados, como roedores, lebres, perdizes e outras aves, podem também ser predados pelo lince, no entanto, em níveis significativamente inferiores aos do coelho-bravo.
Época de reprodução: janeiro a julho, com um pico entre janeiro e fevereiro.
Época de nascimentos: março a abril.
Gestação: cerca de 2 meses.
Tamanho da ninhada: duas a três crias.
Sobrevivência até à autonomia: uma a duas crias por fêmea.
Idade em que é atingida a autonomia: 7 a 10 meses.
Idade da primeira reprodução: fêmeas: primeiro inverno; machos: aos dois anos.
Longevidade: até aos 16 anos.