As medidas aplicadas consistiram na recuperação das formações vegetais naturais e na progressiva conversão de áreas degradadas, otimizando a sua adequabilidade para o lince-ibérico e o abutre-preto. A densidade de coelho-bravo foi incrementada quer através de ações de maneio de habitat (abertura de pastagens e criação de abrigos artificiais) quer de repovoamentos.
Foi intervencionada uma área total de cerca de 3.000 hectares, em propriedades do ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I P. e de privados, onde foram instalados 180 abrigos artificiais para coelhos, abertos 350 hectares de pastagens e construídos 12 cercados para repovoamentos de coelho-bravo.
Outra das componentes do projeto foram intervenções para minimizar o risco de incêndio, nomeadamente a abertura e limpeza de caminhos, a construção de charcas e a criação de manchas de descontinuidade.